Estavam a abordar o tema “Pensar em função do outro” e lembrei-me logo de ti (aliás, não há nada que não me faça lembrar de ti). Mas, lembrei-me de ti porque? Talvez porque sinta que muitas das coisas que faças, não penses em função de mim, da tua namorada, uma das pessoas que mais precisa de tu fisicamente e psicologicamente.
Custa muito tu me pores um pouco à frente na tua vida? Viveres um pouco o teu futuro em prol de mim?
Custa saber que sou excluída, de certa forma; Custa saber que quando pensas em fazer uma missão, não pensas no meu bem-estar, não pensas na minha felicidade, não pensas em quem vai lá estar para me apoiar e principalmente não pensas em mim; custa ouvir dizer-te “disso eu não abdico; isso eu vou fazer de certeza”.
É nessas palavras que demonstras que pões a tua vida profissional/pessoal à minha frente. É nessas palavras que se sente a tua frieza, o quanto estás relativamente despreocupado com quem se preocupa contigo, com quem só quer a tua felicidade e o melhor para ti, com quem faz tudo do teu agrado só para não te ver mal.
Não! Não sou capaz de te dizeres para não ires ou de te dizer “se vais, eu acabo contigo”, talvez porque tenha medo que a resposta não seja benéfica para mim; mas no fundo, não sou capaz para te dizer para ires e para concretizares um sonho de minha livre vontade.
Se fores (porque vais) ao menos dá-me uma chance de aguentar e não fazer com que seja outra a desfrutar do sofrimento que passei ao ver-te partir; ao menos deixa-me ser feliz de vez quando chegares e principalmente nunca me deixes, nem que seja em pensamento!
Uma última vez, vai… Mas, vai para voltares, e para voltares com mais amor ainda para partilhar comigo e para nunca me deixares.
I love you, alw*
